James H. Paschoalli (531)
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James H. Paschoalli (531)
# 000 Nome Completo: James Hearnshaw Paschoalli Idade: Dezoito Anos Personalidade: Um homem que procura ao máximo controlar suas emoções, sejam elas boas ou ruins, mas que está sempre submetido as más lembranças do passado. Dificilmente nutre confiança ou qualquer outro tipo de relação com desconhecidos e só o faz quando é necessário para seu privilégio. Odeia quando é preciso que façam as coisas por ele, já que está acostumado a se virar sozinho e, por ter tal autonomia, se afasta das pessoas e procura viver o mais solitariamente possível. James é frio, calculista e até grosso em certos momentos, além de repudiar falhas cometidas por si mesmo – até mais do que seria saudável. Por se manter longe de todos, procura analisar o comportamento por olhares, trejeitos e ações dos outros – um observador da vida, até por seu poder consistir em analisar, processar, armazenar e entender o mundo ao seu redor. Poder: Aptidão Intuitiva: Capacidade de analisar sistemas complexos e entender intuitivamente como funcionam sem conhecimento aprofundado ou treino. No caso de sistemas que ele já compreende, é capaz de detectar e identificar falhas no mecanismo com uma rápida inspeção. Sistemas que ele nunca viu antes requerem um maior tempo de estudo aparentemente, mas ele é capaz de compreendê-los com muito mais velocidade que uma pessoa normal e com menos equipamento tecnológico. Variações incluem entender o funcionamento de um poder e juntamente com a capacidade de adaptar seu próprio corpo adquirir o poder que entendeu. Seus poderes não são totalmente conhecidos, pelo fato de sempre conseguir aprender um novo/diferente. Essa lista estará sobre constante modificação, conforme avanço do personagem. Todavia, os que ele possui, inicialmente (e que são explicados na história), são:
Número: Quinhentos e trinta e um. História do Personagem: # O garoto foi abandonado na maternidade, pois seu pai fugiu, assustado, com a morte da mãe. Talvez por uma artimanha do destino, foi trocado com outro bebê e acabou sendo criado por um casal ligeiramente rico. O pai adotivo era médico, sem emprego fixo, e a mãe não trabalhava - fez turismo como faculdade. Por causa disso, James viajou por todos os tipos de lugares, conheceu todos os tipos de culturas e fala um pouco de todos os tipos de línguas. Um garoto vivido, digamos. Nunca soube nada sobre seus pais biológicos e seus ascendentes falsos nada dizem sobre o assunto. # Os países que mais o encantaram foram: Inglaterra, Austrália, Japão, Egito e França - embora tenha passado os maiores períodos na Itália e na Espanha (costuma utilizar termos comuns das duas línguas, mais que os outros). O garoto teve um irmão, por pouco mais que um ano, quando o mesmo faleceu, em consequência de um incêndio em sua casa – o incêndio foi provocado por James e é um capítulo obscuro de sua vida. Os laudos policiais afirmavam ter sido um crime, mas o culpado nunca fora pego – James nunca confessou nada. Ele ficou muito raivoso na época, mas apagou o irmão de sua existência. Se for perguntado, despista tudo. # O pai tinha memória fotográfica e James logo passou a observá-lo de um modo diferente. Com o tempo, o menino acabou adquirindo tal poder. Aprendia nomes de lugares facilmente, recordava visualmente de todos os detalhes de uma paisagem e se lembrava das piores imagens de sua vida. # Numa vida que se resumia a viagens, o menino foi até a Estátua da Liberdade. Com seus pais, como uma família feliz, tirava fotos para guardar em seu precioso caderno - na verdade, um álbum de recordações. Tudo estava visualmente bem, mas entre os rostos maravilhados, havia um que fixava seus olhos no menino. Uma agente da U.M.B.R.A.E., que recolhia os pequenos mutantes das ruas. Passou a segui-lo, embora sempre de modo muito sutil. # James nada imaginava sobre seu dom, pois imaginava que sempre fora artimanhas e coincidências, sempre com uma possível ajuda da memória eidética que possuía. Porém, o conhecimento do garoto nunca tornou-se totalmente vasto, pois preferia aprender novas coisas sobre os locais que visitava a ler livro didático – afinal, quem escolheria a segunda opção? # Entretanto, as coisas começaram a tomar um rumo distinto na vida do jovem James, agora com 17 anos, quando ele foi passar seu aniversário numa viagem “amigável” para as Montanhas Rochosas. Narração de você descobrindo ou utilizando seu poder: Fazer aniversário… Entre tantas viagens e tantos laços amistosos que não prosperaram, fazer aniversário parecia algo quase… errado. Não que eu me afeiçoasse pelas pessoas, já que eu despedir-me-ia delas dali a um mês, no máximo, mas era algo estranho – senão para os outros, para mim. Meu pai gritou do fundo da barraca algo sobre eu pegar mais lenha. Minha mãe disse que a uns três quilômetros noroeste eu acharia uma floresta, num vale profundo. Resmungou aquelas coisas de “tome cuidado” e “leve um agasalho”, típico. Desci a encosta do moro com um machado nos ombros, a procura do tal vale. O gelo e o frio eram meus companheiros na busca, assim como a altitude. Tudo bem, passar o aniversário numa montanha com as mínimas condições de vida não parecia algo razoável, mas… eu gostava, oras. Além do que, a paisagem era linda e pouquíssimos teriam – e tiveram – a chance e a oportunidade de estar em meu lugar. Assoviei para um pássaro grande que passava por ali – sem nenhuma resposta. Porque eu ainda insistia em tentar me comunicar com aqueles animais? Talvez uma… intuição de que uma hora eles me responderiam. Tre-ru-ruuum. Escorreguei suavemente numas pequenas pedras, que caíram encosta a baixo. Ao que parecia, eu chegara no tal vale. Cuidadosa– e cautelosa –mente, desci, com minhas botas de cravos a darem-me algum tipo de segurança. E em pouco tempo, cheguei no fundo do vale. Realmente haviam algumas – muitas – árvores agrupadas ali. Com um suspiro – que se condensou a minha frente –, escolhi um tronco bom e comecei a “golpear meu adversário”. Eis, então, que uma voz me interrompeu. Ergui meus olhos e encontrei um sujeito de boa aparência ali. Alto, com cabelos ralos e uma barba recém cortada, o homem dirigiu-se a mim. Contou algo sobre estar na hora de conhecer um novo local e sobre mutantes. Não entendi direito, inicialmente, e o ameacei, chacoalhando a arma que eu trazia comigo. Um sorriso estúpido tomou os lábios do indivíduo e ele disse que uma arma congelada não teria o menor efeito sobre si. Chacoalhou os dedos e bolas de neve acertaram o machado. Lentamente, foi feita uma camada de gelo em volta de si e o peso dobrou. Não consegui levantá-la, por isso ataquei com meus punhos. Talvez ele não esperasse por isso, pois fora facilmente derrotado. Contudo, alguma coisa nele fez com que eu sentisse que apenas mata-lo não era suficiente. Forcei-o a me dizer o que acontecia. E, com um último deboche, ele se matou. Demorei um bom tempo até ter certeza do que fazer. Pegando minha faca de caça no bolso, abri sua cabeça e analisei seu cérebro. Aquela massa viscosa e melada começava a parecer morta, todavia o frio conservou-a, supus. E, com alguma dificuldade, entendi como tudo acontecia. Fora necessária pouca prática para eu começar a levitar bolas de neve e criar pingentes de gelo aqui e acolá. Entusiasmado, voltei para meu acampamento, para revelar tudo aos meus pais. E não os encontrei. Com lágrimas a percorrer minha pele facial, voltei para onde o morto estaria. Um outro ser agora encontrava-se ali, com as mãos nos bolsos. Já tratou de avisar que não apresentava perigo e que eu só devia acompanha-lo. Quando o questionei sobre meus pais, ele suspirou, de modo triste, e não soube me responder. Sem mais opções, o segui – para um lugar chamado U.M.B.R.A.E., fosse o que fosse.
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Re: James H. Paschoalli (531)
Avaliação de Ficha ~
Aprovado.
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Localização : Andar III ou IV dos Laboratórios da UMBRAE.
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