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História do Clã [~em construção~]

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História do Clã [~em construção~] Empty História do Clã [~em construção~]

Mensagem por Angeline Alighieri Qui maio 10, 2012 4:20 pm


Alighieri
a história do clã vampiro

Quem são?


Considerados desde os primórdios uma família nobre e rica, os Alighieri vêm desde tempos antigos guardando vários segredos da sociedade, um deles sendo o mais importante: todos são vampiros. Por todos os “membros da família” se parecerem devido a traços semelhantes entre a raça, como a pele clara, e a beleza hipnotizante, ninguém desconfiara que todos aqueles que faziam parte daquela rica família não fossem parentes e nem humanos. Todos deste clã são ricos e possuem uma grande influência no mundo. Sendo donos de empresas multimilionárias ou até uma imponente figura política. Apesar de reterem grande poder eles ainda sim são alvos da U.M.B.R.A.E.

Todos os membros do clã possuem uma educação invejável, além de serem muito carismáticos, porém “distantes”, ou seja, são gentis e educados quando veem em você uma futura vítima e passam a ser esnobes e frios quando veem que você pra nada serve. Todos possuem muita sabedoria e são exímios esgrimistas, o que é muito ruim para agentes que querem matá-los. O grupo tem apenas uma regra em particular: não se revele. A qual é seguida rigidamente, e quando desrespeitada possui sérias consequências para seu delator.[/size]


O Fundador


Todos os visitantes ou “recém-chegados” da mansão dos Alighieri sempre se perguntam quem é o jovem pálido, loiro e bonito que está no quadro do hall de entrada, mas muitas vezes quem mais chama atenção na imagem do quadro é a bela de cabelos longos e castanhos ao lado dele. Um sorriso enche os lábios dos membros do clã quando alguém nota os dois naquele quadro e fazem alguma pergunta, pelo prazer de contar aquela história. Prazer, sim, mas seguido por um sabor amargo nas palavras que se segue pelo fim triste daquela história...

Tudo começou em 1162...”, alguém começa a história.

Tudo ia relativamente bem para Caleb Tafner. Apesar de ser jovem na carreira médica, ia muito bem, obrigado, e já tinha o nome conhecido por seu trabalho. Mas o melhor acontecimento de sua vida ainda estava por vir: seu casamento. Charlotte era a moça mais bela de Florença, com certeza, e sem depender das promessas de amor, sabiam que seriam muito felizes juntos.

Do que Caleb podia reclamar, então? Bom, de sua família. Seu casamento parecia um motivo para fugir deles, ainda que não fosse apenas isso. Seu primo era a ovelha negra da família, havia causado uma destruição na casa dos seus tios, causado a morte de uma das crianças e depois de tudo, fugira. Se aquele cara era a ovelha negra da família, porque os pais de Caleb não olhavam para o filho, que era um prodígio? Por que só se importavam com o outro lá que só causava problemas? É um ótima pergunta, e sem explicação. Em tudo que Caleb fazia, sempre buscava ser o melhor, dar 100% de si para ter a merecida atenção de seus pais e de seus demais familiares, mas parecia que eram esforços em vão.

Ele sabia que não teria mais que se preocupar ou se ferir com isso após o casamento, pois constituiria sua própria família, prometia a si mesmo que jamais os desampararia ou faria com seu filho o que seus pais faziam com ele com o desprezo. “O que aquele idiota faz da vida dele não vai mais afetar minha vida”, Caleb dizia para si mesmo, e voltava a se focar no que importava.

Faltavam dois dias para seu casamento, e a felicidade não podia ser maior. Os pais de Charlotte avisaram naquela manhã que todos os preparativos estavam prontos, a Igreja estava com o projeto da decoração pronto e o buffet devidamente organizado. Agora era só relaxar até o dia da grande festa. E, naquela noite, como manda o figurino, os amigos de Caleb organizaram uma “despedida de solteiro” em uma taverna relativamente conceituada. Relativamente porque nenhuma taverna era tão bem vista para aqueles tempos, principalmente se soubessem que o noivo ia para uma despedida de solteiro.

Tudo foi festa, risadas, gargalhadas, moças bonitas e muita bebida. Que horas o grupo de amigos saiu da taverna? Não tinham ideia, mas sabiam que o sol ainda não havia despontado no horizonte. Bêbados, saíram falando alto, rindo e fazendo papel de palhaços quando algum deles tropeçava e caía no chão, e, certamente, aquele foi o pior erro deles. A rua pouco iluminada estava deserta, apenas janelas e comércios fechados e aquele bando de bêbados espalhafatosos andando por ali. Chamaram a atenção que certamente não queriam receber... de um vampiro.

No começo eles riram da figura diante deles, pois bêbados ou não, jamais teriam acreditado antes que as lendas aterrorizantes daquelas criaturas noturnas eram reais. No século X d.C. já se conhecia a existência daquelas criaturas, a periculosidade, e as histórias eram tão assustadoras que mais pareciam histórias para que as criancinhas não saíssem tarde de casa. De qualquer forma, ali estava ele, um vampiro, que sorria com escárnio ao ver os jovens bêbados não entenderem o perigo diante deles. O resultado daquela noite? Mortes, e muito sangue derramado.

Se Caleb sobreviveu? Oh, sim, sobreviveu, para depois descobrir que preferia ter morrido. Não sabemos se o vampiro se compadeceu dele por alguma razão ou se apenas havia fugido quando o sol começou a se erguer no céu dissipando a escuridão. Mas a partir daquele dia, nada mais seria com a perfeição que ele estava acostumado a viver.

O dia de seu casamento chegou, e mesmo com todos os seus conflitos internos, seus olhos avermelhados e apertando suas mãos com o nervosismo, Caleb estava ao pé do altar esperando por Charlotte. O que o fazia estar ali mesmo não se vendo em condições de estar entre tantos humanos fartos de sangue e após a morte de seus amigos na noite da despedida de solteiro? O amor. Seu amor incondicional por Charlotte, pois ele não se perdoaria se a deixasse naquele dia tão importante, para o qual esperaram e se prepararam por meses, e pro qual as expectativas eram inimagináveis. Agradecia à distância pelos cumprimentos que recebia dos amigos e dos familiares. Independentemente se o chamassem de antipático depois, ele não queria colocar ninguém em risco no dia mais importante da vida de Charlotte. Não seria por ele que aquele dia estaria acabado.

Ele havia entendido uma coisa importante a partir dali. Sua despedida de solteiro acabou sendo completamente diferente do que esperava, mas o compromisso era o mesmo. Aquela fora sua última noite de farra para depois pertencer a uma só mulher até o dia de sua morte (a morte dela, agora), fora sua última noite de curtição com os amigos antes de assumir o seu compromisso. Havia um comprometimento da parte dele agora que não se via mais como um ser humano, e tal comprometimento existia apenas por amor. Ele não podia mais ter uma noite de curtição com amigos ou uma noite qualquer de farra como um humano, e agora, não existiria apenas o compromisso do casamento, mas também o compromisso de não se tornar um vampiro qualquer, e tudo isso por seu amor.

Você acalma a fera que há em mim, Charlie...”, ele dizia à sua esposa, sempre.

Poderiam ter vivido assim por quanto tempo fosse preciso, mas as pessoas começariam a notar que Charlotte envelhecia e Caleb não, assim como notariam a ausência de um filho entre os dois. Aí que a medida mais extrema deles fora tomada. Queimaram a própria casa propositalmente, e assim acabaram por forjar a própria morte e planejaram tudo para fugir. Não seriam mais Charlotte e Caleb Tafner, agora adotaram o nome Alighieri, como significado variante de alegria, pois assim os dois seriam juntos.

Todos os seus planos estavam formados, até o dia em que Charlotte morresse. Depois disso, Caleb prometera se matar, pois a vida não fazia sentido sem a existência de sua amada. Ele também não cogitava em nenhum instante transformá-la, pois não queria que o que ele sofresse tivesse que ser vivido por ela também. Coisas que só um homem cheio de amor poderia ser capaz. Apesar de todos os sonhos delineados... Eles nem puderam começar.[/size]


Alighieri vs Waldhorth


Aquele primo problemático de Caleb, chamado Blake... Descobrira-se que aquele rapaz também havia sido transformado e infectado pelo vírus do vampirismo antes de Caleb, e por isso causara tantos problemas antes de sumir. Diferente do primo, Blake não teve razões para se manter são e não deixar que sua parte ‘fera’ falasse mais alto. Era um vampiro sanguinário e sem limites pela sua sede de sangue, e naquela noite... Ao encontrar Charlotte e Caleb, nada o segurou para ataca-los. Sua expressão era horrenda, tendo causado susto aos dois quando o encontraram, e seus olhos vermelhos só enxergavam através das veias de Charlotte, seus caninos protuberantes ficavam sempre à mostra e prontos para atacar a qualquer momento.

- Idiota, por que mantém ela humana? Vai mata-la quando sentir necessidade? – Blake dizia, depois de perceber que seu primo também fora infectado pelo vampirismo.

Caleb lutou contra o próprio primo para proteger Charlotte, sem medir forças ou consequências, e mataria seu próprio parente se fosse preciso para proteger a vida dela. Já nem considerava mais o seu primo como um parente, pois nada mais os unia; muito menos o sangue. Seu ódio era crescente por aquele vampiro sanguinário, e assim acabava lutando contra ele sem pensar direito. Os dois estavam destruindo muito mais a cidade do que a si mesmos, como vampiros recém-transformados e super fortes que eram naquele momento. Chamaram a atenção de outros vampiros, que acabaram por se unir a Blake naquela briga, por o conhecerem a mais tempo e por achar Caleb um idiota por manter Charlotte como humana, ou viva.

Nem precisa mais continuar nessa parte da história, certo? Charlotte acabou morta, e Caleb, que presenciara tudo sem mais forças para lutar contra aquilo, deu o máximo de suas forças para matar os dois vampiros que ajudaram Blake, conseguindo. Seu primo fugira, mas tinha a promessa que onde ele se escondesse, seria encontrado e acabaria morto.

...

Blake Tafner também acabara mudando seu nome mais tarde, pois como vampiro, tinha que ficar constantemente se mudando para evitar chamar a atenção para si. Algo difícil, quando os vampiros são estupidamente bonitos, mas necessário. De Tafner, adotou o nome Waldhorth, pelo significado que via nele. Outros vampiros foram se unindo a ele, e de uma nova família, ele fundara um clã. Sua história só acabou quando Caleb cumpriu sua promessa... Mas, bem... Isso é [url=outra hist%C3%B3ria]outra história[/url][/size]


Surge o Clã


Como todo o bom vampiro, Caleb Alighieri e seus posteriores aliados tinham uma boa rixa com lobisomens. Aquelas criaturas que fediam a cachorro molhado e que eram “domados” pela lua cheia, ou que não sabiam se controlar... Mas digamos que os primeiros Alighieris eram bem espertos, além de fortes, e passaram a “domesticar” os lobos. Como assim “domesticar”? Digamos que matavam a matilha e aprisionavam os mais fortes ao seu bel prazer. Mantinham-nos consigo, usavam-nos, era tão divertido de ver!

Da Itália, Caleb e os primeiros Alighieri foram para a Inglaterra, passaram pela França, mas então, assim como toda a Europa, investiram também na América, adotando o Canadá como “sede” do clã. Quem liga para o frio do Canadá quando se é um vampiro, né? Não só por ser um local mais fácil de se vier sendo vampiro ou mais tranquilo dos olhares alheios, mas para manter uma boa distância, também, da sede do clã Waldhorth, que também passaram a viver na América, e também dos Callaharis. Ah, sim, ainda tem a história dos Callahari!


Antes de contar disso, devemos citar que, em 1826, Caleb acabara perdendo a vida. Independente do que qualquer um possa ter em mente, ele perdeu a vida sentindo-se feliz, pois finalmente teria alguma chance de passar a eternidade com Charlotte. Ele tentara de muitos meios acabar com sua vida depois da morte de sua amada, mas simplesmente não achou uma saída para a imortalidade vampiresca naquela época, e alguns o fizeram desistir da ideia, alimentando a vingança primeiro. Um desses amigos que o fizeram desistir de tal ideia fora Dante, um dos primeiros vampiros que se uniu a ele como se fosse um irmão, que entendia perfeitamente suas razões. Ei, você diz Dante Alighieri, autor da Divina Comédia? Esse mesmo.[/size]


Os que devem dar exemplo...


Depois da morte de Caleb, o posto de líder fora bastante cobiçado entre os membros do clã, e nem queira pensar no que vampiros seculares e absurdamente fortes são capazes de fazer quando cobiçam alguma coisa, como um posto importante. Para tentar aplacar os ânimos, alguns dos mais antigos decidiram que o posto de líder seria de Christopher Alighieri, o vampiro mais antigo depois de Caleb, e pois várias décadas ele sustentara esse título, até que... Sucumbiu.

Christopher não era tão atento às tradições do clã, não respeitava suas regras, pois como líder, via-se acima delas e acima de qualquer punição e intocável. Desrespeitara a regra mais importante do clã, também: a de não se revelar. Fazia caçadas perigosas e displicentes, sem se importar com o que os humanos pensariam ao vê-lo. Muitos dos vampiros não concordavam com aquilo, mas quem teria coragem de desafiar o líder do clã? Outros diziam consigo “se o líder, que deveria dar exemplo, pode, eu também posso”. A bagunça e a desordem estavam feitas no clã, o grupo mais imponente de vampiros estava divido sem alguém capaz de colocar ordem nas coisas. Eis que se ergue Angeline Alighieri... Para a maioria dos vampiros dali, ela ainda era jovem demais, mas era tão forte e determinada quanto quaisquer outros que se colocassem em seu caminho.

Ela era da “elite” do clã, por ter sido transformada por Caleb e treinada por Joshua, um dos mais antigos também do clã, e o mais talentoso esgrimista. Sim, os Alighieri têm como relações familiares aquele que transformou. Ela não se importava com o cargo de líder, mas queria que ele fosse respeitado e digno de alguém que pudesse ser tão bom quanto seu “pai”, Caleb, ainda que não achasse isso possível. Ainda abalada com a morte dele, não conseguia descer Christopher pela garganta e tolerar o que ele fazia. Sendo carismática e talentosa com as palavras, persuadiu outros membros do clã a apoiarem-na na deposição do atual líder por abominar o modo como ele dirigia as coisas. A [url= hist%C3%B3ria]história[/url] é longa, mas só nos importa saber que os Alighieri tinham uma nova líder, depois que esta matara Christopher. Angeline Alighieri.[/size]


Callahari


E agora podemos voltar à história da rivalidade entre os Alighieri e os Callahari. [url=Eldric Callahari]Eldric Callahari[/url], fundador do clã em... Ah, tanto faz o ano, mas o que importa é que ele morrera em 1950. Aconteceu em um ataque entre os clãs, e apesar dos anos e anos que o bruxo carregava nas costas, Angeline era tão forte quanto ele, e na árdua batalha, ela o matara. Se os bruxos e os vampiros já não se entendiam muito bem antes, entre aqueles dois clãs as coisas ficaram bem piores...

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