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Sieme Iluminato (Anjo)

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Sieme Iluminato (Anjo) Empty Sieme Iluminato (Anjo)

Mensagem por Sieme Iluminato Qui maio 24, 2012 1:08 pm

Nome: Sieme Iluminato.

Idade: Indefinida.

Idade Aparente: 22 anos.

Personalidade: Devido a sua condição celeste de Hashmalin, a personalidade de Alma pode ser definida em traços característicos não muito agradáveis. A angélica é dotada de uma personalidade recheada de sadismo, frieza, pouca - ou quase nenhuma - sensibilidade, e principalmente um orgulho enorme por ser quem, e o que é. Desde os primórdios, sempre demonstrou-se muito curiosa quanto aos seres de barro, que era como ela e muitos dos seus se referiam a principal criação de Yahweh ( Deus); os humanos. Como muitos outros habitantes do plano divino, nutria certa inveja e sentimentos mal intencionados em relação a criação favorita do todo poderoso, mas, felizmente contava com a auxílio do único Querubim em toda a casta em que confiava. Nele encontrava o homizio e compreensão imprescindíveis para que se recordasse sempre da vontade de seu único Deus, o único a quem dedicava toda sua lealdade.
Uma vez fora fiel a vontade dos arcanjos, quando ainda confiava piamente nos propósitos egoístas deles, mas, ao se dar conta do verdadeiro eu tirano da realeza celestial, tomou uma decisão que viria a mudar toda a sua atual condição. Determinada e com um desejo irrefutável por abandonar as vontades ignóbeis e toda a autocracia que vinha sendo estabelecida pouco a pouco no reino celestial, deixou o tão dito "paraíso", assumindo um avatar terreno, e adequando-se a um novo ser ao qual deu vida no plano terreno.

Raça: Anjo.

Profissão: Carreira de Emergencista.

Localidade: Quebec.

Apartamento: Não.
História do Personagem: " Os anjos são uma ordem distinta da criação e foi-lhes dado uma posição celestial, ou esfera, acima da esfera do homem. Contudo, em momento algum o fato de deterem de um maior poder que os humanos, deu a eles o direito de se sobreporem acima destes, ou mesmo de estabelecerem um falso reinado no céu, pois os celestiais diferindo dos humanos, não possuíam o tão almejado livre arbítrio. Em suma, os poderes divinos que lhes foram dados não eram para o uso próprio, mas sim para que os usassem conscientemente e a favor das causas dos tão famosos bonequinhos de barro, mas, mesmo com aquele propósito que fora estabelecido pelo onipresente, as coisas rumaram a ângulos diferentes, devido a inveja dos celestiais de muitas das características da anatomia humana, entre elas, a alma e a capacidade inata dos humanos de sempre surpreenderem o criador através do mínimo. Após as inúmeras tentativas de dizimar o povo humano desde os tempos antigos até os séculos que se decorreram das mais variadas formas, alguns anjos, mesmo que ainda invejassem os seres terrenos, rebelaram-se contra a causa injusta pela qual os arcanjos os comandavam. O que levou muitos dos anjos a se unirem em um único propósito idealista, e deixarem o palácio celestial, propagando sua revolta quanto as falsas ordens que lhes eram dadas e alertando a todos das inúmeras tentativas infames dos poderosos de destruírem a mais amada criação do senhor, o que sem dúvida alguma, resultaria em sua ira quando ele novamente se fizesse cônscio.

A rebeldia de muitos lhes custou sua condição angélica, e muitos senão todos destes, foram lançados as profundezas de um abismo sem retorno, enquanto outros procuraram guarida entre os seres que antes consideravam inferiores, novamente, os famosos terrenos. Estes anjos que se refugiaram na terra, materializaram os avatares que lhe foram convenientes, e assumiram corpos humanos. Ainda que amaldiçoassem e repudiassem a anatomia física que tinham tomado para si mesmos, tinham pleno conhecimento de que era a melhor forma de mesclar-se a aqueles que tampouco chamavam a atenção dos poderosos arcanjos, e assim viverem na terra, assumindo agora o título que lhes cabiam; anjos renegados. "

Reunião dos arcanjos.
Palácio celestial.
Período indefinido.


O grande patio do palácio revelava uma infinidade de anjos de todas as castas espalhados por sua extensão, todos atentos a emenda que não raro era feita por Miguel, o príncipe arcanjo. O ódio pelos humanos era visível em suas palavras, e aquele mal sentimento vinha sendo ostentado por toda uma geração desde os primórdios dos tempos. Toda a venustidade dos arcanjos não lhes era de grande valia ante os desejos corrompidos e egocêntricos que os assolava. Lindos por fora, mas pérfidos por dentro. Em meio a todo aquele povaréu, um alguém observava tudo com olhos sedentos de saber e atentos aos mínimos detalhes da situação. E apesar de estar apta a recitar o discurso de Miguel de cor e sorteado, permanecia imóvel e aparentemente interessada, mostrando respeito ao príncipe regente das vontades do senhor – se é que realmente o eram.

Sieme, esse era o nome do anjo feminino responsável pela casta de Hashmalins. E a própria encontrava-se cercada pelos seus, quando uma sensação estranha preencheu-lhe o vácuo que dava espaço ao que deveria ser sua alma. Naquele mesmo momento, Sieme desviou o olhar, quebrando o contato visual que mantinha com Miguel, e olhando para o atrito sob seus pés. Voltou a atenção a ele novamente apenas alguns minutos depois, percebendo olhares descrentes e incrédulos que demoraram em sua direção. Sabia bem o que muitos senão todos que a olharam pensaram, afinal, ela era conhecida por ser dona de uma paciência e atenção irrefutáveis, e o que acabara de fazer contradizia completamente esta verdade. Indiferente a toda atenção que ainda recebia, correu os olhos por toda paisagem celeste que suas orbes azul esverdeadas alcançavam, maravilhando-se com o que via. Um turbilhão de informações ocorreu na mente incólume da Hashmalin, que ainda um pouco aturdida, cedeu a sua vontade e deixou o âmbito onde se encontrava, rumando em direção a um canto mais afastado do palácio.

Depois de passar em meio a coorte e abrir caminho entre os demais, sitou-se ao lado de um pilar de luz que sustentava o palácio celestial e olhou ao longe a imagem do horizonte, contemplado uma beleza de tamanho esplendor e glória que nenhuma palavra existente seria capaz de descrever. Finalmente, observando a verdadeira beleza de um paraíso há muito perdido, imerso em atos pecaminosos hediondos, comoveu-se diante a causa dos tão ditos, terrenos. O tempo passava diferente na dimensão atemporal, e aquele momento pareceu ainda mais lento do que deveria ser... Durante tempos há fio, Sieme refletiu sobre o que deveria fazer após se dar conta do quão errada era a causa pela qual lutava, e não foi muito morosa a decisão que tomou para rumar em direções distintas as ordens dos príncipes celestes. Determinada, traçou o seu plano de fuga. Iria deixar seu alto posto entre sua casta, as maravilhas do céu, para mesclar-se a uma raça que ainda estava incerta se merecia mesmo a sua proteção. Chegou a cogitar por algum tempo sobre a hipótese, mas desistiu diante dos lapsos de memória de todo o amor e admiração que o Senhor detinha para com eles. Ainda que relutante, chegada a hora, partiu, abandonando todos os seus costumes de outrora.

Canadá ▬ Quebec.
Ano de 1718.
Turno da tarde.

A fuga fora perfeita, tal como esperava. As reais preocupações da Hashmalin agora não eram apenas consigo mesmo por ter abandonado a sua dimensão de origem, mas sim por uma imagem de um homem adulto de cabelos curtos e negros, porte físico avantajado e os olhos acizentados, que expressavam as incontáveis batalhas que já havia lutado. Em meio a alguns suspiros, e ainda um pouco atordoada, pronunciou de modo breve o nome daquele que habitava seu pensamento.

Nathan... falou, quebrando o silêncio do ambiente taciturno onde se dera conta de que estava. Era agora um anjo preso a um avatar de... "barro". Um espírito de luz de uma esfera acima das dos seres terrenos, que resignou-se por uma motivação que julgou ser forte o bastante. Não restava mais opções, agora deveria apenas tratar de camuflar-se o mais rápido possível, adequando-se aos costumes e tudo que era incluso nos trejeitos do povo da Haled.

Adaptar-se a tantas coisas fúteis e triviais de início parecia muito difícil, mas a celeste era paciente, muito paciente. E não só isso, também era esperta o suficiente para observar todo os pequenos detalhes que seriam necessários para seu convívio com os seres... humanos.

Canadá ▬ Quebec.
Ano de 2018.
Turno da manhã.

Aquela manhã teve início em um clima não muito propício para aqueles que gostavam de um calor muito intenso. Os pequenos flocos de neve caiam, gélidos e frios e infestando as ruas da cidade onde residia um anjo renegado que vivia em constante mudança afim de evitar atrito com aqueles que a caçavam. Ainda deitada em sua cama e com seu pensamento longe de seu corpo físico, a mente de Sieme vagava por todos os seus éons de existência, denunciando um lindo corpo disposto de bruços com uma longa cabeleira loira até o fim de suas costas. Atônita, se vira novamente atormentada pelos flash de lembranças dolosas, que há muito imaginou ter perdido ao longo dos séculos que viveu em sua condição terrena.

Não. Pronunciou de modo breve e indiferente após abrir suas orbes azul esverdeadas e reparar nas paredes do apartamento que usara para descansar, ou melhor dizendo... se omitir? Não importava, o objetivo dela era manter-se longe dos olhos dos arcanjos, em especial, de Miguel e para isso faria de um tudo. Ajeitou-se na cama, escorando-se sobre ambos os cotovelos fechou os olhos, transcendendo ao seu período atemporal mesmo que com a memória, somente para não esquecer.

Imagens de salas majestosas de tortura. Seres de corpos feito de luz e formosura incomparáveis. Todos com os olhos ausentes de muita expressão. Sim, o reino divino. O paraíso para muitos dos humanos, era um lugar para onde todos iriam se fossem justos o suficiente para merecê-lo enquanto ainda vivos. Mas, seria mesmo aquela uma verdade, ou simplesmente uma invenção da mente humana para confortar a si mesmos em um momento de inquietude? A pergunta ainda era latente, era frequente no plano em que a loira se encontrava, mas a resposta era tão clara em sua mente quanto as imagens límpidas refletidas nos mais diversos meio de seu plano de origem. Enquanto os arcanjos viverem, não haverá paraíso para eles no céu, tampouco na terra. No que dependesse do príncipe tirano eles nada mais seriam do que simples espécimes em extinção, em breve.

A vontade de Yahweh não influenciava em mais nada nas decisões dos arcanjos, que haviam decidido agir por si mesmos e por seus próprios propósitos. Rumores corriam por toda extensão do sempre azul, alcançando todas as castas e propagando-se pelo invisível, e estes diziam que o verdadeiro ditador por trás de todos as calamidades que já haviam ocorrido, nada mais era do que um único ser: Miguel. De fato, ele era mesmo o mais obstinado pela derrota e dizimação de todos os seres de barro. Mas, sendo apenas ele ou não, a culpa também pesava sobre os ombros de todos os demais arcanjos por não intervirem contra seu irmão. Todos os anjos eram culpados, conscientes ou não, tinham em suas mãos o sangue de muitos, cujas fortes foram eles os responsáveis.

Sieme era uma Hashmalin, responsável por toda a sua casta e incubida da tarefa de tratar da tortura de traidores, e de todos os outros seres que possuíssem uma única informação que fosse valiosa aos arcanjos. Seus métodos... esses nem valiam a pena ser lembrados. Apenas com a força da mente e palavras bem ditas na linguagem enoquiana, Sieme era capaz de extrair qualquer informação do mais bravo dos seres. Devido a sua condição e seu alto panteão, desde sempre treinara sua mente para o reconhecimento de raças distintas, e por isso, podia-se dizer que obviamente não havia tido muita dificuldade em alguns por menores dos humanos, um bom exemplo era o idioma destes que desde sempre ela fora capaz de reproduzir sem grandes dificuldades.

As imagens do céu e de sua vida de outrora logo menos deram espaço ao desfoque da parede azul bebê do apartamento onde se encontrava. Finalmente havia voltado a si mesma, mas a sua memória ainda tramava para si, e não demorou muito para que ela novamente imergisse em lembranças, dessa vez, um pouco mais... agradáveis.

Dois corpos de energia luminosa encontravam-se juntos, e discutiam sobre um assunto qualquer. A anatomia angélica divergia da humana por muito, mas ainda era possível descrever que a beleza ambos eram de uma magnificência indubitável. Nathanael e Sieme. Eram estes os nomes de ambos os indivíduos que se falavam com grande intimidade e se divertiam juntos, ignorando toda a tensão que desde a ausência do Criador se instalara no plano onde residiam. Passavam tempos a fio juntos sempre que possível, já que a ocupação de cada um deles exigia muito da atenção dos dois. Não conheciam muito das emoções humanas, mas se entre estes, provavelmente diriam que eles estavam apaixonados.

A Hashmalin depositava toda a sua confiança no Querubim valente e destemido de quem estava junto sempre que possível. E quanto a ele... isso era recíproco. Os lábios macios e rosados da renegada se entreabriram em um sorriso dócil e singelo mediante aquela lembrança, mas logo seus lindos e grandes olhos denunciaram uma certa... mágoa, ao poderem ser vistos. Depois daquele último discurso do Príncipe Miguel no qual estivera presente, jamais voltou a ver Nathanael, pois deixou o reino celestial e abandonou tudo o que até aquele momento tinha como verdade.

Finalmente saltou da cama, desfazendo-se de todo o bombardeio de pensamentos que lhe assombravam a mente. Agora disposta em frente a um espelho enorme, Sieme observava os traços físicos e encantadores de seu avatar com um semblante tristonho no rosto. Após fechar os olhos por um curto período de tempo novamente, respirou fundo e voltou a abri-los, mas ao fazê-los, a força já havia voltado-se ao seu olhar, e agora a face da Hashmalin era dura e impassível como de costume.

Após a sessão de flash do seu passado, finalmente a celestial decidiu voltar a sua direção errante. Só levava consigo um arco e flechas, arma pela qual havia optado após se instalar no plano terreno. Porém, esta arma branca não era visível aos olhos dos comuns, ou demais criaturas. Envolto pela aura trevosa de sua proprietária, o arco mantinha-se invisível, mas presente, preso entre a fina membrana dos mundos. Materializava-se a vontade de sua usuária e a seu bel prazer. Antes usava de um chicote, que era seu meio de tortura favorito, mas assim que teve oportunidade mudara sua arma de combate. Já pronta e munida de sua arma, deixou o apartamento rumando sem direção pelas ruas da grande cidade, conhecida por nome de Quebec.

Uma pequena narração de você matando, ou ajudando um agente da U.M.B.R.A.E:

Havia caminhado durante todo um dia, mas sem nada que chamasse o suficiente de sua atenção para fazê-la parar por um único segundo. Sua energia e força excediam em muito a capacidade humana, e isso dava-lhe uma grande vantagem que proporcionava um menor desgaste físico e mental. Parou próximo a uma praça completamente a ermo, e as trevas concisas do local causaram um contentamento tácito na nela mulher-anjo, que avaliou com os olhos curiosos, cada pequena extensão do local, e sorriu após convencer-se de que era um ambiente que a apetecia.

As trevas, a escuridão, o breu da noite e seu eu negro sempre iriam acalmá-la, sempre iriam agradá-la, pois fora nestas mesmas condições que há muitos séculos no palácio celestial executara suas funções. Apesar de ter feito muito do que não se orgulhava, não negava a si mesma o direito de orgulhar-se de quem, e do que era, e tudo que havia feito também compunha o seu ser. Tomada pelo breve deleite de recordações de sua longa vida terrena, distraiu-se um pouco e terminou assentada em um banco, com o olhar perdido a soslaio em um canto qualquer.

Não tardou para que o mesmo olhar semoto de antes ganhasse vida novamente, após avistar ao longe uma luta de dois seres distintos pela sobrevivência. Seu olhar celeste distinguiu sem delongas do que se tratava; um agente e um lobisomem. O monstro parecia ser um original, e certamente buscava por vingança, mas aquela não era a melhor forma de se ver livre das preocupações para com aquela organização. Mesmo com todo o tempo que já vivia em Haled, Sieme ainda guardava para si algumas dúvidas indubitáveis sobre o caráter dos seres humanos, mas, determinada a interromper a luta, levantou-se do banco resoluta a findar aquele embate.

As lindas asas antes omitidas em suas costas surgiram, dando a qualquer ser vivente que a visse, uma imagem maravilhosa e deslumbrante. A noite havia passado rápido, sem que ela se desse conta. O crepúsculo que antecedia um lindo amanhecer começava a pairar sobre todo o ambiente, e ela finalmente deu-se conta de que tinha de agir rapidamente, e então o fez.

A mulher anjo alçou vôo alto, e da altura longínqua onde estava, retirou seu arco e flecha e mirou nas costas do homem lobo, que ainda distraído travava uma luta nada justa contra o agente, que já oscilava entre o mundo terreno e o espiritual. Concentrada, finalmente atirou duas flechas na direção da criatura, que ao ser acertada, uivou de dor e retrocedeu dois passos, dando uma chance perfeita para o agente atacá-lo, não fosse por este agora jazir desmaiado. Aparentemente a obrigação agora da derrota do ser hediondo era unicamente da Hashmalin, que mergulhou em queda livre de encontro ao ser repugnante enquanto este ainda agonizava. Contudo, ela não esperava que a interceptasse como fez – segurando-a pelos ombros com força -, e a lançasse a alguma distância, fazendo-a chocar-se contra uma árvore frondosa e firme.
A fera partiu novamente para cima da Celeste, que de imediato ergueu-se, e tornou-se invisível aos olhos desta após mesclar-se as trevas que circundavam o local. Mas, sabia que aquela camuflagem não seria o suficiente para vencer a batalha no silêncio, pois o faro do lobisomem logo menos a denunciaria. E então aconteceu. O lobisomem partiu em disparada a uma velocidade inumana em direção a onde a Hashamalin estava, mas ainda enquanto corria, finalmente uivou de modo estridente e retesou-se em súbito. As trevas que antes ocultavam a existência da celeste propagaram-se, espalhando-se por todo o derredor de onde esta se encontrava. Os pequenos e primeiros raios de sol que já incidiam sobre toda a praça, também contribuíram para que tal habilidade cedesse a maravilha luminosa.

Após a vitória evidenciada pela flecha atravessada em na testa do lobisomem, aproximou-se do terreno e passou os braços deste por ser ombro, afim de levá-lo para um centro médico, mas então uma voz rouca e repugnante ressoou detrás da loira.

Você pensou mesmo que seria tão fácil assim? Inquiriu o ainda desconhecido interlocutor. Pois sabe... Você me fez um favor ao matar o sarnento ali, mas eu nunca provei sangue de... ele pausou as palavras e inspirou do perfume que a pele da Angélica exalava, confirmando suas suspeitas. Haha... sangue de anjo.

Antes que ela pudesse se virar, teve seu pescoço envolvido pelo abraço poderoso do noturno, que visava antes de qualquer ação posterior asfixiá-la. Passados alguns minutos, sua resistência a deixava lentamente, possibilitando em breve que seu pescoço ficasse a mercê do asqueroso vampiro, mas então, algo surpreendente possibilitou sua reação. O agente que outrora havia salvo, apareceu detrás do vampiro e deu-lhe um tiro bem na cabeça, findando a vida do horrendo.

Porém, as coisas ainda não estavam terminadas. A bala não era de prata, e havia pegado de raspão, e então o monstro ergueu-se rapidamente e pulou sobre o agente, que teleportou-se nas sombras. Sieme agradeceu mentalmente e se ergueu com alguma dificuldade. O monstro voltou seu olhar maléfico a ela, que agora procurava respirar o máximo que podia. Ele sem demora correu e saltou sobre ela, dando-lhe um abraço mais fraco que o de antes devido a sua condição debilitada de agora. Relutante, Sieme abriu suas asas e o impulso e força provocada por estas fizeram o braço do vampiro se quebrarem, possibilitando a ela o contra ataque perfeito.

Devido a sua condição de anjo da tortura, a Hashmalin usou o efeito de uma de suas habilidades, causando uma dor indescritível no monstro, que completamente aturdido com a dor não pôde se regenerar tão rapidamente. A celeste finalmente deu-se conta da enorme vantagem que tinha ao ver que a manhã aos poucos ganhava cada vez mais espaço, e logo menos o sol se pronunciaria de verdade com o todo o seu esplendor. Agarrou a cintura do vampiro e apertou-lhe com força, fazendo o sentir ainda mais dor do que a normal e impedido qualquer reação dele, alçou vôo novamente, porém, dessa vez, em direção ao sol. Aos poucos pôde ver a criatura por meios de gritos e ações impensadas desfazer-se em puro pó, até sumir por completo e deixá-la segurando o nada.

Agora, já completamente livre dos perigos que haviam lhe rondado, caiu em mergulho numa direção qualquer, afim de encontrar um lugar onde pudesse descansar e tratar de suas feridas que aquelas pequenas batalha lhe haviam proporcionado. Enquanto voava, sua mente por si só também o fazia, planando sobre as muitas lembranças que ela tinha de todas as aventuras da qual se recordava.


Obs: Os itens pedidos no teste para a idade e nível estão inclusos.
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Mensagem por Zero Qui maio 24, 2012 2:47 pm

Ficha Aprovada


Nenhum cometário à fazer, a ficha estava perfeita.

Arma: Arco das Trevas - Um arco negro que possui frases bíblicas escritas na língua dos anjos. O arco mantem-se sempre invisível aos olhos humanos, mas sempre presente, preso entre a fina membrana dos mundos. Materializa-se a vontade de sua usuária e a seu bel prazer.

Aljava com 15 flechas de ponta de prata - Por serem flechas de um anjo, todas elas são sagradas, e acabam ferindo seriamente qualquer ser do inferno, ou vampiros. Por terem a ponta de prata acabam por ser eficientes contra lobisomens também.

Perícia: Armas Brancas: Bestas e Arcos I
Armas Brancas: Chicotes e Correntes II
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