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Ael, O Primeiro de Deus (Anjo)

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Mensagem por Ael Ter Nov 22, 2011 5:24 pm

Nome: קודם אלוהים (O hebráico para Primeiro de Deus), também chamado de Ael (A, primeira letra do alfabeto grego; El, deus em hebráico)

Idade: Ser vivente desde tempos imemoriais, porém desperto à 777 anos.

Idade Aparente: 27 anos

Personalidade
Apesar de ser um Anjo, já presenciou muito da decadência da humanidade, o que o tornou fechado. Tem sua expressão como triste na maior parte do tempo, porém também assumindo uma face vazia, como se a ele fossem negadas as emoções humanas. Eis que, por viver única e exclusivamente para seu propósito, concentrando seus esforços na caçada a seus negativos (os demônios), dificilmente abre um sorriso ou sente-se satisfeito.

Desgosta, e muito, de quando suas alçadas são frustradas. Procura a maneira mais prática de resolver as coisas, porém, sempre se vendo obrigado a repensar a segurança de outros - devido a sua natureza angelical. Em situações onde se vê sem saída ou ação, não hesita em entregar sua fulgaz existência em prol de seu propósito. Apesar de tão amargurado e decepcionado com a conduta da humanidade, ainda insiste e continua a lutar justamente por este fora a mensagem, a palavra que lhe havia sido dita por seu senhor.

Raça: Anjos

Profissão: ------

História do Personagem
Primeiro, iniciou-se tudo com uma luz. Não só uma luz, mas a clara e inegável representação do infinito, do amável, do justo, do certo. Para mentes mortais, resplandecentes mãos de luz branca se impunham sobre um redemoinho de estrelas no espaço. Para mentes mais desenvolvidas, uma profusão de sons, sentimentos, palavras, propósitos, ações, vida, morte, bênçãos, maldições... A essência de uma existência comprimida e reduzida ao formato de um humano. Não completamente idêntico às criações de barro, mas semelhante, diferente em grande parte pelas frondosas asas brancas que se entendiam às bordas da Luz.

Tal corpo se ergueu, mostrando toda a sua magistral concepção. Era como o mais perfeito dos humanos, e, para os mortais, poderia ser considerado como um par. Tinha feições masculinas, um traço forte em seu rosto, marcado por seus cabelos. Sem dúvida era um anjo, criatura e mensageiro de Deus, o todo poderoso senhor de todas as coisas, mas algo estava diferente. Seus cabelos não eram loiros – os fios loiros denotavam toda a pureza do angelical -, tampouco claros. Eram negros, tal como a matéria escura que inundava o nada ao redor da luz.

O anjo de ergueu, batendo suas asas com naturalidade ímpar. Ele poderia até falar – pois desde quando criados, os anjos já possuíam tudo o que necessitavam para seu propósito -, mas se deu conta de que seu criador estava a sua frente. Palavras e tampouco pensamentos surgiriam diante tamanha perfeição ou amplitude. Sua mente podia compreendê-lo, mas, para nós, mortais, veríamos um círculo. De um círculo, vários outros círculos menores e maiores, se multiplicando e ascendendo como se infinitos. Uma luminescência poderosa o bastante para reconfortarmos completamente, apagando todas as nossas preocupações ou culpas.

A todo anjo, no momento de seu nascimento, é destinada uma frase. O senhor propaga uma palavra, palavra a qual definira o propósito de seu mensageiro. Pelo coração, pela mente, pelo espírito. O anjo soube, desde aquele momento, qual seria seu propósito. Não se entristeceu, não clamou e não se vangloriou. Mesmo que uma pífia réplica dos, tão grandiosos, sentimentos humanos lhe pertencesse, ele não tinha motivos para sentir. Acabara de receber uma missão de seu criador e senhor, e tudo o que lhe restava a fazer era cumpri-la. Porém, não naquele momento.

Logo depois de ter propagado a palavra, Ele, o senhor todo-poderoso, fez com que o anjo “caísse”. O cair de um anjo era, na melhor das hipóteses, o sono eterno, o vazio infinito ao qual ele era submetido. Era assim pois essa era a contenda do recém-nascido, uma existência cheia de difíceis percalços e dificuldades as quais ele deveria superar, somente pelo bem da criação. Ele tocou a testa do anjo, e, novamente, como quando antes de seu abrir dos olhos, o universo deixou de existir.



Agora, novamente, a rotina se repetia. O anjo, a criação e representação da perfeita hegemonia de deus, acordava novamente. Via a resplandecência do universo com seus estranhos olhos, porém não lhe era permitida a compreensão. Acordava novamente, só que confuso, sem noção de o porquê dormia e, o mais importante, não tenha conhecimento de seu propósito. O propósito, a contenda, a missão. Todos esses nomes designam a função de um anjo e, um anjo, sem sua função, deveria existir. Então, se não possuía, porque existia tal anjo? Era como uma ofensa as perfeitas criações de Deus, seus mensageiros. Claro, somente perfeitos enquanto não comparados aos humanos e suas emoções.

O angelical irrompeu de seu descanso no espaço, batendo suas asas. Ele sabia voar, andar, pensar, falar. Existir, em suma. Porém, somente isso não bastava. No espaço, ali, perdido, ele continuou por anos. Anos tantos que, na Terra, eram simplificados na passagem de Eras. Ele, justamente por ser Anjo, não sentia a passagem do tempo, e por isso mantinha-se ali, parado, divagando e relutando, por muitas vezes esperando que viessem apagar o enorme erro que ele era para o divino estigma dos mensageiros de deus.

Para os que buscam mais exatidão, o anjo passou ali, parado, um tempo equivalente há 600 anos. Como bem podia ser comparado, tempo igual à passagem de eras na terra. Ele provavelmente continuaria ali por muito mais tempo, até que uma voz surgiu em seu ser. Algo inconfundível, esplêndido. Faltam adjetivos, porém somente comparável aos dizeres d’Ele.

O anjo sentiu então que deveria traçar destino para a Terra. O planeta abençoado com a criação do senhor, com seus homens de barros e seus divinos sentimentos. As sãs de plumas brancas agitaram-se no vazio do infinito, coisa possível somente para os anjos.



Novamente, seguiu-se a passagem do tempo. Dias, meses, anos. A viagem do angelical continuou por anos e anos, até que ele conseguisse, enfim, pisar na terra. Ele não havia realmente surgido do espaço, mas sim do infinito, uma área somente acessível ao nascimento dos anjos e possível ao divino Ele. Sua viagem baseou-se apenas no transpassar do infinito, que mediante a vontade da contenda de um anjo não era nada.

Quando tocara o solo da terra, sua essência tremeluziu. Agora faziam, em contagem terrestre, 677 anos desde seu despertar, e ele tomou consciência de seu corpo. Tocou de início seus cabelos e vislumbrou sua compleição e sua pele, e, novamente ao contrario dos demais anjos, tinha uma coloração parda. Seus olhos também eram negros, o que somente remetia novamente à estranha verdade: ele não era somente um anjo.

E que para eu então finalize o conto do anjo, devo dizer que, pouco tempo depois de tomar consciência da forma física que habitava, ouve um segundo tremeluzir em sua essência. Uma sensação de dejá vu, que agia em sua mente, seu coração e seu espírito. Era a palavra d’Ele, era a contenda da qual sentia tanta falta o anjo.

Eis você anjo negro, anjo caído. Juiz dos injustos, executor dos mal-ditos. É tua a missão de limpar a terra da existência de seu negativo, de seu algoz, dos tantos demônios. Eis que então o nomeio: és o Flagelo das Trevas, o Primeiro de Deus, Ael.


Uma pequena narração de você matando, ou ajudando um agente da U.M.B.R.A.E
O primeiro encontro de Ael com a U.M.B.R.A.E. foi 50 anos depois de sua chegada a terra. Ele já compreendia bem melhor o conceito humano de contagem do tempo e afins, o que o fez “marcar” o que poderia ser sua idade. Ele se considerou como tendo 727 anos, o que, apesar de tudo, ainda era anormal para os padrões mortais.

Certamente era difícil a adaptação. Ele não poderia permanecer muito tempo em um lugar pois logo notariam que ele não envelhecia. Apesar de andar nas sombras, procurando chamar o mínimo de atenção possível, ele era notado, justamente por sua singularidade. Era um anjo “caído”, porém, ainda anjo.

Quando visitava os EUA, em missão de reconhecimento, ele buscava encontrar um demônio do qual ouvira falar. Apesar de tudo, Ael não tinha total maestria quando o assunto era a caçada, o que tornava o cumprimento de seu propósito mais difícil. A parte que ele mais desgostava era a de se juntar à multidão, o que o impedia de abrir livremente suas asas. O processo de “guardá-las” em suas costas era desgastante, e, por isso, o anjo proferia vestir um sobretudo grande o suficiente.

Durante os momentos em que devia se juntar aos montes para identificar os rumos do demônio, ele notou algo estranho em um dos humanos. Seus olhos celestiais estavam muito além dos humanos, e ele poderia fitar a real essência de um ser. No estranho humano, o qual ele concluiu ser uma mulher, notou a estranha diferença em sua essência que lhe permitia o “impossível”. Ael concluiu que o melhor era segui-la, e descobrir do que realmente se tratava aquela estranha mutação.

A mulher andou por horas e horas, até que parou. Conclua-se que ela somente dava voltas por alguns prédios, não indo a um lugar em especial ou se comunicando com alguém. Ela então seguiu para um beco mal iluminado, em uma rua onde poucas pessoas circulavam. O anjo decidiu aproximar-se, porém, a mulher avançou com algo. Ela tinha em mãos um punhal de ferro negro, e seu rosto estava encoberto pelas sombras. Por reflexo Ael saltou para trás, e abriu suas resplandecentes asas.

As asas se abriram até o máximo que o beco permitia, assustando por um momento a mulher. Ela chegou a balbuciar, em tom baixo, a palavra Anjo. Obviamente não era muito habitual que anjos surgissem, pois eles normalmente atuavam nas sombras. Ael agiu primeiro e, em um ato diplomático, cumprimentou a mulher, apresentando-se como um anjo. Ela iniciou uma palavra, mas cortou-se logo em seguida. Ela levantou o rosto, fitando o teto dos prédios ao seu lado.

O anjo demorou um pouco a perceber, mas no fim virou-se para o alto. A princípio não viu nada, porém, surgiu um barulho. Logo depois ele recolheu suas asas, ainda deixando-as a mostra. Um espectro diferente em sua visão, e um borrão negro desceu do teto. Ael saltou para trás e ergueu seus braços em grande velocidade. O borrão atingiu a parede e virou, chegando ao chão. A mulher avançou contra ele, erguendo seu punhal. O demônio também avançou, rugindo de prazer.

Aquela altura Ael não compreendia nada. Uma batalha que surgia em um momento aleatório em meio a um beco. Os humanos eram estranhos e complicados, mas não a esse ponto. Em um rápido julgamento ele avançou contra o demônio – afinal, era essa a sua missão na Terra: caçar demônios. O ataque com o punhal seguiu acima do ombro do demônio, o que o permitiu segurar o braço da mulher. De imediato as mãos do demônio começaram a congelar, e o anjo aproveitou a deixa.

Ael socou com os dois punhos o estômago do demônio, fazendo-o se curvar. A mulher aproveitou e girou a lâmina, cortando profundamente o ombro. O anjo finalizou girando um chute no estômago do demônio, jogando-o contra uma lata de lixo. Quando ele já estava para se levantar, gemendo um pouco por causa do grande corte em seu ombro, Ael já avançava novamente. Cerrou o punho e inclinou o corpo. Quando o demônio estava de pé, o anjo rugia com seu punho, acertando-o bem ao lado da mandíbula.

Quando o primeiro de Deus se virou, pode notar o que a estranha mulher estava fazendo. Ela tinha em suas mãos um rosário, e proferia palavras as quais o anjo não prestou muita atenção. Mas havia algo estranho, mais como um bilhete que ela carregava em seu bolso da calça. A blusa que ela vestia atrapalhava antes, porém, agora, mesmo no calor da batalha... Ael leu o começo do bilhete, do qual só se via um nome: “U.M.B.R.A.E.”. Não houve muito tempo para que ele divagasse sobre o nome, visto que o demônio ainda se reerguia.

Sua boca estava torta, o que remetia novamente à estranha natureza dos demônios. Almas naturalmente malignas e corruptas, o perfeito negativo dos anjos. Ele estava prestes a avançar na direção de Ael, mas seu corpo começou a queimar. O recital da mulher parecia fazer efeito, e um efeito poderoso o suficiente para liquefazer o corpo do demônio. O suor em sua testa era grande e sua expressão era cansada. O esforço era tamanho que, felizmente, havia desequilibrado ainda mais aquela luta.

O demônio não estava mais em condições de batalhar, tampouco de conseguir fugir ou coisa parecida. Porém, para evitar qualquer reação, o anjo decide acabar, por fim, com seu negativo. Estica o antebraço para trás, mas agora com a palma aberta e os dedos esticados. Quando o cântico cessou, ele se aproximou e esticou o braço para a frente, como se socasse, na direção da garganta do Demônio.

O “espírito maligno” inclinou-se para trás e caiu. Seus olhos estavam esbugalhados e a garganta com uma grande marca branca, ainda mais clara do que a pele pálida do demônio. Ael se virou, procurando pela mulher, mas ele não estava mais lá. Havia desaparecido, tão misteriosamente como quando havia sido vista pelo olhar celestial do anjo. Mas algo havia caído no chão. O mesmo bilhete no qual ele havia visto a inscrição “U.M.B.R.A.E”, agora revelando uma “U” como símbolo. O anjo ainda não sabia o que significava aquilo. Ainda.
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Mensagem por Ketreen Lohan Ter Nov 22, 2011 8:48 pm


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