Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Audrey Callahari (Bruxa)

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo

Audrey Callahari (Bruxa) Empty Audrey Callahari (Bruxa)

Mensagem por Audrey Callahari Sex Abr 27, 2012 10:43 pm

Nome: Audrey Callahari

Idade: Desconhecida.

Idade Aparente: 25 anos.

Personalidade: Fria, Irônica, Calculista, Imponente e destemida. Talvez aquela fosse uma boa definição teórica para Audrey, a cabeça por trás do clã mais famoso de bruxos que existia nos tempos atuais e que havia resistido ao tempo, perpetuando-se por incontáveis séculos.. Isto é, se fosse realmente necessário defini-la, aquele seria o modo mais próximo de se assimilar a verdadeira índole da valorosa líder que ela havia se tornado. É uma mulher virtuosa e sedutora, que conta não só com seus feitiços em suas empreitadas, mas também com seus atributos femininos invejáveis, que fazem dela uma caçadora mortal. Tem um senso de lealdade incomparável, sendo incrivelmente fiel aos seus e capaz de dar a própria pelos membros dos seus clãs ao está sempre procurando proteger com sua própria vida, considerando cada um, uma pequena parte de si. Orgulhosa como ninguém e igualmente rígida, cobra constantemente de suas filhas o seu melhor. Mas, apesar de não demonstrar, por debaixo dessa máscara de indiferença que usa, há uma mulher sensível e que ama suas filhas mais do que a tudo no mundo, apesar de condenar-se por julgar não ter tempo o suficiente pra elas devido as casualidades e aos acasos que lhe ocorrem.
Sua característica mais marcante é ser manipuladora ao extremo, quase sempre demonstrando a incrível capacidade de fazer com que todos acreditassem no que pensa e podendo argumentar sobre os mais diversos assuntos, mesmo quando seu conhecimento sobre o tema em questão não é tão vasto. Tais caraterísticas lhe valem muito em sua profissão fazendo dela uma advogada nata.

Raça: Bruxa.

Profissão: Advogada.

Localidade: E.U.A, Massachusetts

Apartamento: Não.
História do Personagem: Prontos? Pois vou lhes contar uma estória, crianças. Mas com um único porém... Essa é uma estória que não começa com aquele trecho clichê; "era uma vez". Todavia, se és do tipo que não aguenta uma estória real e sem final feliz, tape os ouvidos ou se retire, mas se decidir por me ouvir, prometo que não será também uma estória assustadora... Audrey falara aos jovens bruxos que estavam assentados em volta da grande fogueira que crepitava convidativa, brilhando em cores distintas - vermelho, amarelo e laranja - e refletiam-se no olhar das crianças ali presentes, revelando a sede de interesse e saber que habitava aqueles bruxinhos. Era natural deles, afinal, mesmo ainda sendo muito jovens para entenderem da fome de saber que lhes preenchia em seu íntimo mais profundo, a raça que os definia era uma raça sábia por natureza e em constante busca por sabedoria, o que fazia dos bruxos seres ambiciosos e inteligentes. Era a marca daquela raça, o que os diferia das demais e os dava muitas vantagens quando em um confronto com os outros seres, ou em situações difíceis. E mais importante que tudo isso, o motivo de orgulho da líder bobona que ali em frente a eles esboçava um sorriso de satisfação pela condição em que eles se encontravam.

A resposta deles não demorou muito e fora dada em um coro como uma afirmação. A bruxa estreitou os olhos ao perceber que nenhum bruxinho sequer havia ao menos se movido, mesmo depois de seu aviso. Não obstante ao aviso que dera outrora, falou em um tom maroto e levemente horripilante, fazendo com que as orbes de seus olhos azuis assumissem a aparência felina a luz das chamas: É muito bom ver que todos tem coragem... irão mesmo precisar. Sua atitude em junção com seus dizeres de início causou um pequeno susto impactante nos jovens, mas logo depois fora o motivo de altos risos vindo deles. Tomando em conta a forma como reagiram, Audrey resolveu dar início a narrativa da triste estória de sua vida, que era o alvo das inúmeras perguntas que lhe cercava de todos os lados, vindos de todos os pequeninos ali reunidos. Antes de dar início, olhou fixamente para as chamas que dançavam ali a poucos centímetros dela, perdendo-se imersa em suas lembranças mais recônditas e sombrias.

A mente de Audrey vagou sem rumo até o início da estória de seu clã... Ali tivera início a sua vida. Sobre os pilares do tempo haviam sido estabelecidos à ela valores que a acompanhariam por toda a sua vida. Sua alma parecia transcender-se há eons, a maior subdivisão do tempo mortal, buscando a veracidade dos fatos que teria de contar. Foi desperta daquele seu pequeno transe momentâneo por meio do estalar de um galho que queimava incessantemente, sendo consumido pelas chamas que agora pareciam negras, refletindo a cor das mágoas tatuadas em seu ser que agora estavam expostas novamente. O fogo por si só queimou negro, revelando uma coloração nunca antes vista em suas condições normais aos jovens bruxos. Um frio assustador achegou-se no local onde estavam, na companhia de um vento calmo e aterrorizante, que quebrara o silêncio daquele ambiente taciturno por meio de um assovio arrepiante que de imediato assustou a todas as crianças, que assustadas agarravam-se uma a outra esquecendo-se de tudo, concentrando-se apenas em protegerem-se do melhor modo que sabiam; buscando proteção no mais próximo e experiente.

O mais velho, aquele em qual a maioria buscou homizio, era de fato um bruxo que aparentemente apresentava traços de confiança e caraterísticas invejáveis. E além de tudo, apesar dele estar evidentemente amedrontado, para passar segurança aos demais, ele omitia todo esse medo que só podia ser visto em seu olhar por alguém experiente, assim como Audrey, que através dos seus olhos, dos espelhos de sua alma, pôde ver aquilo que ele mantinha em seu interior, no mais profundo da sua alma... Após um sorriso breve e faceiro ela por fim deu início a estória, falando com voz calma e serena, mas entoando cada palavra com um timbre levemente aterrorizante denotado em sua voz.

Já imaginaram algum dia como seria se perdessem a mãe de vocês? Ou pior.. se se perdessem delas? A pergunta fora retórica, e seria ela a dar início a toda uma estória que seria contada a eles. Pois bem, isso foi o que aconteceu comigo. Como sabem, minha mãe ainda vive, mas eu me perdi ela logo que era apenas uma criança... Fui roubada por um clã inimigo e criada desde jovem sobre os preceitos de um clã rival ao nosso, cujo nome não me cabe citar agora. Por incontáveis vezes eu me via perdida, duvidosa sobre minhas origem, e mesmo sobre os ensinamentos deles, mas sendo apenas uma criança, assim como vocês, eu não fui capaz de entender o que realmente se passava comigo naqueles tempos. Em meio a uma breve pausa, olhei aleatoriamente para o rosto atento e descrentes das crianças, ri brevemente e então continuei, dando mais eloquência a minha voz e enfatizando-a com mais emoção.

Sendo assim desde bem pequena eu fui iniciada nas artes mágicas, afim de aprender o quanto antes sobre a magia e explorar todo o meu potencial ao máximo. Sempre fui tratada com respeito dentro do outro clã, porém, nunca conhecera nenhum carinho, de nenhum tipo. A mulher que se dizia minha mãe, tratava-me com uma frieza e rancor aparente, deixando bem claro que apenas cuidava de mim por conveniência algo cujo o porque eu só vim a descobrir quando mais velha... ▬ pausou brevemente e então continuou Eu não entendia o porque de ela não ser tão carinhosa comigo quando com as minhas ditas "irmãs". Enquanto elas se divertiam, podiam mesclar-se aos nossos amigos da escola e se divertirem com eles, convivendo com humanos, a mim não eram permitidas tais trivialidades...

O olhar dos garotos pairavam atentos sobre o rosto de Audrey, que mantinha a sua postura de antes sem modificar absolutamente nada, nem mesmo uma expressão facial. Sem perder tempo, Audrey deu continuidade a estória, que não pretendia mais parar de contar até finalmente ter terminado de dizer tudo.

Bem... continuemos. Em meio a um suspiro a narrativa seguiu Isso da minha "mãe" não era tudo... Todos me tratavam de modo igual, e desde bem cedo tudo que me permitiram conhecer fora o sabor da batalha... Me lembro como se fosse ontem. Era em uma noite como essa, a lua alva e alta brilhava no céu, iluminando muito daquela noite sombria e trevosa que assustava a todos de nossa raça. Nos limites da mansão uma horda de lobisomens corria em volta, almejando destruir aquele clã por inteiro, dizimar-nos e reduzir-nos a nada... Aquele seria meu primeiro confronto direto com uma criatura distinta... Eu havia sido preparada desde que eu era apenas um pequeno diamante bruto... moldaram-me a sua própria vontade, e embora eu tivesse vontade de entender o porque eu não parecia com minha mãe ou com nenhum de meus "familiares" de lá, eu ainda assim os obedecia... era grata a eles por terem cuidado de mim desde tão nova, reconhecia-os como... salvadores.

Porém, nem tudo é como parece... mais uma breve pausa, e a narração seguiu-se Junto de mim, alguns bruxos guerreiros foram ao encalço dos lobisomens, visando interceptar o ataque dos monstros. A batalha durou por toda uma noite a as perdas foram enormes. De ambos os lados. Alguns dos lobisomens fugiram antes do amanhecer, provavelmente eram filhos de Luna e os demais bruxos e eu não conseguimos pará-los devido a condição deplorável em que nos encontrávamos... Parou de falar e olhou automaticamente para o chão, como senão aprovasse o que fora feito aquela noite.

A verdade é que daquela vez saímos vencedores, mas daquele embate, tivera início uma peleja que perdurou por anos e anos, uma que ocupou não só o restante da minha infância, mas que também preencheu os meus dias de juventude de sangue de bestas, de feridas mais profundas do que qualquer uma que seus olhos pequeninos já viram falou a eles e ergueu a manga da blusa em seu braço direito, mostrando uma cicatriz mediana que fora feita pela garra de um lobo, que seguia desde o seu ombro, até metade de seu braço.

Mas você é uma bruxa esplêndida. Todos sabemos o quão poderosa você é, por que não se desfez dessa ferida com uma magia? Inquiriu o mais velho avidamente e teve o apoio de todos os mais novos, que concordaram desde simples gestos afirmativos com a cabeça até um pequeno coro que dissera algumas palavras incompreensíveis, mas que a bruxa sabia bem do que se tratava.

Eu decidi deixar. Nem sempre o melhor é aquele que sai sem nenhum arranhão, mas muitas vezes, aquele que é marcado e se orgulha de mostrar uma ferida que lhe rendeu uma vitória inestimável... É o que aconteceu no meu caso. Depois de um pequeno sorriso sincero, Audrey olhou rapidamente para a face de cada um, e ao dar-se conta de que os olhares duvidosos se dissipavam em meio a resposta que lhes havia dado, decidiu voltar a contar-lhes.

Depois daquele embate meu treinamento se seguiu por anos, até que eu alcancei a idade adulta e ainda prematuramente, fui escalada junto a todo o clã para a disputa mais perigosa de nossas vidas... Muitos não tinham nem mesmo um terço de minha preparação, mas juntaram-se a nós ainda assim, pois ao que parecia, ninguém podia faltar dessa vez... Quando perguntei porque, do que se tratava, minha única resposta fora: "É a maior batalha de todas as nossas vidas". Tomei aquela resposta como mais do que o suficiente para dar continuidade ao plano deles, e então, o fiz.

E foi em uma noite de outubro de mil novecentos e cinquenta e oito, a meia noite do dia que antecedia o Halloween que tudo aconteceu... O Halloween ampliava os poderes de todos os bruxos e tornavam-nos mais fortes, sendo assim, todos ali tinham tanta chance de sucesso como os membros do outro clã, todavia, eu tinha um preparo melhor do que muitos que ali estavam, então ao menos por mim não tinha com o que me preocupar, e apesar de tudo, embora eu não entendesse ainda o porque, não me preocupava com mais ninguém daquele clã também.

Assim que chegamos a mansão deles me dei conta de onde seria o nosso ataque... A mansão Callahari, os bruxos mais famosos entre toda a comunidade. Alvo da inveja de muitos. Eu entendia perfeitamente o porque daquele ataque... Antes mesmo que eu pudesse raciocinar sobre, porém, fui empurrada a frente para tomar frente do ataque, e sem dizer nenhum palavra sequer, corri em direção a mansão dos Callahari, cuja segurança apesar de grande, rompera diante do ataque estrondoso que causamos. Todavia, os Callahari faziam mesmo jus ao sobrenome que carregavam, pois o contra ataque fora tão ligeiro que surpreendeu a todos nós, como se eles já esperassem pelo que estava acontecendo naquela noite. Eu os ataquei, estava envolvida naquela peleja de qualquer forma e por menos que eu gostasse, eu fazia parte. Não demorou muito e com as habilidades que me foram concedidas pelo tempo e experiência, rapidamente cheguei nos aposentos da Líder, Katrina Callahari.

Eu não conseguia acreditar... Ela era uma lenda viva, e estava bem ali, a minha frente. Os séculos não lhe haviam feito mal algum, pois as feições belas e femininas dela exalavam o quão encantadora ela podia ser. Suas longas madeixas negras cobriam toda a extensão de suas costas chegando a metade de suas coxas e voando com o vento surreal que fora produzido ao choque de nossas energias mágicas. Por que eu me parecia tanto com ela? Eu não tinha nenhum parentesco com Katrina, mas lapsos de uma memória inexistente me perturbavam a mente, associando-me a aquela mulher... Contudo, não havia tempo pra pensar. Diante de mim, a mulher se viu ameaçada e rapidamente reagiu lançando-me uma magia ofensiva que senão fosse por todo o treinamento a qual eu tinha submetida, teria transpassado a barreira mágica que eu havia criado de imediato. E assim a batalha se seguiu, em meio a magias de ofensas e defesas. Estávamos equilibradas, até que uma bruxa ainda mais bela que Katrina adentrou o recinto. Eu não tive tempo para observá-la bem, mas eu me parecia ainda mais com ela, e até mesmo meus olhos... eram tão semelhantes.

O contato visual que havia sido estabelecido entre nós, porém, fora quebrado quando ambas começaram a trabalhar juntas e com feitiços poderosos finalmente me nocautearam. A minha roupa rasgou-se no entanto, e com isso, essa marca de nascença... falou, deixando seu busto à mostra, e nele uma marca de nascença em forma de estrela. ... foi vista, e com esse fato tudo estava prestes a mudar...

Ao perceberem o que aconteceu, os membros do clã inimigo atacaram as bruxas, na tentativa de impedir que a verdade fosse mostrada a mim, mas eu os ordenei que se afastassem, o que foi em vão, pois eles atacaram a mim e as minhas recém aliadas. Não muito morosas Ambas trataram de contra atacar ao se darem conta da situação, mas quanto a mim... eu estava em choque, confusa, até que fui atingida por uma magia que me fez recobrar a consciência e todas as minhas lembranças de quando eu ainda vivia ali, me dando conta da minha verdadeira ascensão. Eu era uma Callahari. Com aquela descoberta, me juntei a Alyssa, minha mãe, e juntas expulsamos o clã inimigo com o qual eu havia vivido por anos, os servindo... Ao voltarmos para o quarto para junto de Katrina, tomamos consciência do custo da magia que ela havia executado... este preço era a sua vida.

Não demorou muito e os membros do clã Callahari reuniram-se na porta do quarto de Katrina, preocupados com sua segurança. Contudo, o que viram surpreendeu a todos. Minha mãe e eu chorávamos sobre o corpo de Katrina que em suas últimas forças, sorria feliz. Na frente de todos que ali estavam, ela me proclamou líder do clã, surpreendendo a todos e ainda mais a mim, e com isso a partir daquele dia, dei início não só a liderança do clã, mas a uma batalha constante para provar a todos que podiam confiar em mim. Essa batalha por si só durou muitas e muitas décadas, até que eu finalmente consegui provar minha lealdade ao clã e conseguir o respeito deles não apenas pela ordem de Katrina, mas por ter a confiança de todos depositada em mim. Depois disso... desviei o olhar a mansão, pensando em suas filhas ... a vida me deu muitas e muitas felicidades, obrigações e bem... paroude dizer consultando as horas no relógio ... o resto fica para outro dia, quando tivermos tempo novamente, que tal? A pergunta soou meio sugestiva e embora um pouco relutantes, todos aceitaram. Cada um deles aabraçou e seguiu para dentro da mansão. O último fora aquele mais velho, em quem a bruxa tinha prestado mais atenção durante a noite.

Admiro sua coragem! Ele afirmou de forma animadora, arrancando-me um sorriso inocente e bondoso. Quando eu crescer, eu quero ser assim, tão corajoso quanto você. Então ele se curvou e me deu um beijo no lado direito do rosto, logo em seguida, correu de encontro aos seus amigos. Antes de finalmente adentrar a casa, esperei mais algum tempo olhando para o céu negro e infindo, agradecendo mentalmente a Katrina, por tudo aquilo ser possível. Senti uma mão delicada pesar sobre meu ombro, e então levei a minha sobre a dela, minha mãe, que me ajudou a me erguer de onde estava e seguiu comigo para dentro de casa abraçada a minha cintura, enquanto eu deitei minha cabeça em seu ombro.




Uma pequena narração de você matando, ou ajudando um agente da U.M.B.R.A.E*:


Uma ruela escura. Passos soturnos noite a dentro. O ambiente frio e sombrio assimilava-se a um cenário de filme de terror. De repente... um barulho quase inaudível quebra o silêncio mórbido estabelecido pela tensão que pairava no ar. Um farfalhar de folhas, sim, apenas isso, mas algo aparentemente tão simples fora a largada para que três silhuetas imersas nas sombras se movimentassem rapidamente rumando em direções contrárias. Sussurros ecoavam pelo ar irrompendo o silêncio que novamente havia sido imposto pela noite, e então, ela finalmente decidiu se mover, saindo detrás dos latões de onde estava e situando-se em frente a saída do beco.

A noite antes límpida e serena foi encoberta por uma bruma densa e misteriosa bruma que surgira de um local desconhecido, dificultando a visão em todo o beco e tornando-se quase impossível ver mais do que apenas as sombras daquilo que se movia em meio aquele sinistro nevoeiro. Os dois agentes da Umbrae sabiam perfeitamente do que se tratava. Sim, a famosa Audrey Callahari. Ambos diante da defensiva da bruxa ficaram um tanto apreensivos, pois sabiam da fama que a precedia. Todavia, não desistiram, cada qual empunhava uma arma munida com balas sagradas para tentar findar a vida da bruxa.

Encostados em um canto juntos, ambos os agentes confusos pela cortina branca das brumas que cobriam toda a extensão do local para onde olhavam estavam prestes a dar um passo a frente, quando de repente do lado oposto ao que eles iriam seguir, um barulho de latões de lixo rolando os assustou, e os fez descarregar uma boa quantidade de tiros ali, fazendo um barulho estridente ao perfurar periodicamente o ferro dos latões, canos, escadas de incêndio e o barulho dos tijolos fracos ali presentes em uma estrutura não muito resistente. Não obstante, um corpo jazia inerte um pouco a frente de onde estavam e eles caminharam juntos lentamente até este, debruçaram-se sobre ele e assim que viraram o corpo uma enorme surpresa lhes ocorreu.

Procurando por mim? Falou-lhes uma voz feminina e altiva que ambos logo identificaram as pressas como sendo daquele a quem eles caçavam. Os agentes viraram-se rápido na direção que ecoava a voz, e só o que viram foram as curvas perigosa da bruxa destacando-se mesmo em meio a toda quela névoa, dando-lhe uma silhueta única e peculiar. Com as mãos nos gatilhos, seria uma questão de pequenas frações de segundos até que eles atirassem em Audrey, mas ela fora mais rápida e vociferou algumas palavras breves em um idioma incompreensível.

Panzigidig Metalurca Aquelas foram as palavras. Sim, os agentes identificaram o latim, a língua imortalizada para os bruxos no uso de seus feitiços, maldições e afins. Uma típica gargalhada de bruxas clichê ressoou pelo ambiente, quebrando o que antes era um silêncio perturbador para assumir toda tensão no ambiente de vez. O corpo ao lado dos agentes era de um mendigo, envolto em seu cobertor esburacado ele parecera fazer um barulho sinistro que tratou de assustar os agentes atentos que olhavam ao seu derredor no intuito de localizar Audrey, ao ver o que era para ser um corpo inanimado erguer-se do chão sozinho. Contudo, logo se deram conta do que se tratava...

Sim, apenas uma distração. Uma voz por detrás deles proferiu com um certo mimo infantil. Porém, a bruxa não esperava que um deles tivesse em sua gama de habilidades o teletransporte. Mas um dos agentes o fez, afastando-se o suficiente para lançar nela o que se pareciam algum tipo de espinho psíquico ou algo assim. E o mais próximo dela permaneceu parado, assustado e com os olhos esbugalhados de medo.

Vortress Nebulae Infinnus Falou ávida, criando uma proteção de proporções medianas à sua volta. Fora o suficiente para resistir ao ataque inimigo, mas ela por si só sabia que não poderia ficar na defensiva por muito tempo, pois todos os seus feitiços gastavam de sua energia. A magia lhe dava o dom de manipular parcialmente as probabilidades de algo ocorrer e de manipular a realidade a seu favor, mas para tal dádiva havia um custo, e este custo consistia em desgastá-la de forma gradual fisicamente e misticamente.

Os dois agentes pareciam um pouco inexperientes, talvez estivessem em treinamento há pouco. Eram evidentemente dois agentes de nível secundário. A força finalmente voltou aos olhos daquele que estava mais próximo, e este em um movimento de desespero gritou: Porque ao invés de ficar se escondendo atrás de suas artimanhas você não nos enfrenta sem truques? É covarde demais pra isso? A indagação dele causou um efeito desconhecido na bruxa, que os olhou com uma fúria fervorosa em seus olhos, e então recitou um feitiço às pressas novamente.

Risoto Itidoti Aquelas foram suas palavras exatas. E com aquele simples feitiço os dois agentes voaram um contra o outro, chocando-se no ar com uma força absurda, e caindo visualmente desfalecidos. Não demorou muito e eles se levantaram, olhando para ela completamente tomados de ódio. Entre alguns resmungos, algumas palavras se fizeram ouvir. Insultos... nada mais do que insultos a raça dos bruxos. Audrey então sem pensar duas vezes, retirou o casaco que usava sobre sua camiseta branca justa e convidou eles se aproximarem para uma luta corpo a corpo. Antes de levantar-se e correr até ela porém eles se olharam e esboçaram um sorriso duplamente sacana, como se aquilo não fosse terminar em nada bom.

Não demorou muito e dois projéteis cortantes voaram na direção de Audrey, que sem perder tempo abaixou-se rapidamente, usando de seus braços para flexionar o seu corpo acima. No entanto ela logo sentiu dois chutes lhe atingirem com força na região de sua espinha, lançado-a para trás com certa força. Após uma acrobacia no ar porém, ela caíra em pé e já pronta para defender-se novamente, e foi o que fez, evitando um soco que lhe atingiria na região de sua face desviando-se para o lado esquerdo e segurando o braço alheio com a mão direita. Com a esquerda agiu rapidamente, quebrando o membro do agente com extrema facilidade. Assim que este se ajoelhou de dor no chão, resolver colher informações que lhe seriam úteis.

Por que me atacar? Por que querem também a nós, bruxos, se nós mesmos quisemos nos manter neutros em meio a toda essa guerra inútil e sem sentido? Vocês são melhores do que nós por algum motivo? Pois até onde eu sei vocês também tem dons especiais, e são muitos mais monstros que todos nós de raças distintas, pois do contrário não sairiam por aí caçando cidadãos inocentes quando dizem ter a capacidade que nós, "monstros", não deveríamos ter. A capacidade de raciocínio. V... O discurso iria continuar, não fosse por ter de soltar o mais molenga e interceptar a alta voadora do outro pulando ainda mais alto que ele e desferindo o mesmo golpe, porém, com uma precisão inigualável.

Após atingir o agente de dons psíquicos a bruxa caiu em pé e um pouco apreensiva, pois assim que correu o olhar para onde ele deveria ter caído, percebeu ele tinha mesclado-se a escuridão e seus trajes pretos haviam feito o resto, tratando de omiti-lo em meio as sombras. Virou-se para ter com aquele que agonizava no chão ainda que segurando a dor, mas então sua surpresa fora maior, ao ver que este também não se encontrava mais no mesmo lugar em que estava.

Sabe por que eu não tinha mostrado meu poder até agora? Simples, porque eu sabia que quando o fizesse, seria seu fim. Finalmente o agente que mais parecia um frango havia agido, mas para infortúnio da Callahari o que ele lançava de suas mãos eram como pequenos mísseis que seguiam até seu alvo em velocidade assustadora. Não obstante, círculos de energia psiônica também foram lançados a seu encalço, e finalmente uma faceta mortífera apossou-se da bruxa, que apenas esboçou um meio sorriso torto no canto direito dos seus lábios.

Vortress. Nebulae. Finally Pausada e calmamente, tais palavras foram pronunciadas, criando um escudo de energia mágica tão grande que não só a defendeu dos ataques lançados contra ela, mas também causou uma explosão que afetou diretamente os "militares", deixando-os em estado críticos enquanto finalmente demonstravam sua dor de modos distintos . Enquanto Audrey caminhava até eles, parou por um instante para pegar a pequena jaqueta que lhe cobria antes e a deixou em cima de ambos os corpos.

Para que saibam que com os meus, não se mexe. Disse e terminou com uma piscadela com o olho direito, dando às costas a ambos e proferindo algumas palavras de forma serena enquanto já de costas, caminhava rumo a sua mansão. Mortiferum Radii Os lamentos e súplicas deles não foram o suficiente para impedi-la de findar a vida deles ali mesmo, torrando-os até que se reduzissem a pó e só lhes restasse o crachá para identificação. O vento iria tratar de espalhar rapidamente as cinzas, mas ela tinha conhecimento de que eles iriam reconhecê-los de qualquer forma já que a UMBRAE contava com inúmeros métodos para situações como aquela. Desde um olfato aguçado, até Psicômetros, ou mutantes videntes... Enfim, não importava para ela, mas algo estava claro, ela havia deixado um recado a eles; se caçassem os seus, não se importaria em dizimar um por um até que dessem fim a sua vida semi-imortal, pois diferente de muitos dos seus que eram inofensivos, ela não se importava em reagir como um monstro de força igual a deles quando provocada.

Difícera brumae Ela falou ao longe, quando só se podia ver seu autêntico rebolado que lhe rendia um charme único, e finalmente sumiu em meio às sombras. Após pronunciadas aquelas palavras, as brumas que antes cobriam o beco dissiparam-se lentamente, tornando o que há pouco fora o cenário de um embate apenas mais um lugar qualquer das extensas ruas da grande Massachusetts. Mais destruído do que o normal... mas quem iria se importar sendo que se tratava de um local deserto?

Obs: Houve algumas discordâncias no texto, mas o sono me afeta, e eu não tenho paciência para reler neste momento. Em algumas passagens na estória, devo ter alternado de terceira a primeira pessoa, mas também não vou corrigir, beijos, nom me ligue. Q
Bruxos
Bruxos
Audrey Callahari
Audrey Callahari
Mensagens : 10
Pontos : 20
Data de inscrição : 18/11/2011
Idade : 30
Localização : Chatbox. :3

Ficha Técnica
Poderes:

Ir para o topo Ir para baixo

Audrey Callahari (Bruxa) Empty Re: Audrey Callahari (Bruxa)

Mensagem por Natasha Bertrand Sex Abr 27, 2012 11:12 pm

Avaliação de Ficha ~

Aprovada!
Sem mais. q
Hackers
Hackers
Natasha Bertrand
Natasha Bertrand
Mensagens : 24
Pontos : 35
Data de inscrição : 17/11/2011
Idade : 31
Localização : Andar III ou IV dos Laboratórios da UMBRAE.

Ficha Técnica
Poderes:

Ir para o topo Ir para baixo

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos