Pandora Callahari (Bruxa)

Nome: Pandora Callahari

Idade: A idade ainda vai ser decida com o resto do clã, porque tem de ser de acordo com a dos outros. ATUALIZAREI DEPOIS.

Leal e companheira aos que são da família, sem piedade para os inimigos de seu clã. Dedicada a magia, viveu uma vida com humanos apesar de não gostar de se misturar com eles já que não são capazes de ver o que é óbvio apenas por medo do que é diferente. Prática e realista, não faz do tipo garota boba e sonhadora. Não tem medo de lutar, orgulho talvez seja o seu maior defeito e melhor qualidade, pois por causa desse orgulho ela tenta sempre ser a melhor.

Raça: Bruxa

Filha de Audrey Callahari, atual líder do clã, Pandora cresceu cercada de mimos e olhares interesseiros pelos membros mais bajuladores da família, que por acaso não eram poucos. Seus poderes se desenvolveram logo quando era pequena, por volta dos três anos de idade e por muitas vezes Pandora se orgulhava disso, da mesma forma que amaldiçoava. Nunca pode ter uma infância normal como qualquer outro, impondo para si mesma ser simplesmente a melhor. Esse esforço todo vinha da vontade de causar orgulho para a mãe, que depois de muitas batalhas e sacrifícios, conseguiu o respeito e a aceitação do clã como a líder.

Em sua mente, deveria ser tão forte como a mãe, pois se fosse fraca, seria Audrey que iria sofrer pelo erro dela. Assim como os membros mais novos do clã, foi mandada para viver uma parte da vida com humanos, para aprender a se misturar com essa raça e aprender a ocultar os poderes deles mesmo sendo uma praticante. Estudo desde o fundamental em escolas públicas, sendo classificada como a garota esforçada, inteligente e comportada, mas que não tinha facilidade de se envolver com os outros. Mas isso não fazia tanta importância para os humanos se ela mantivesse as notas altas, respondesse a todas as perguntas e se comportasse.

Era uma garota de grande orgulho por ser filha de Audrey, por ter seus esforços cumpridos e por ser uma bruxa, um ser dotado de pura magia. Porém, apesar de ser uma garota amável para com o clã, não tolerava vampiros e outros seres que caçavam os de sua raça, assim como também taxava os humanos como macacos depilados fáceis de manipular.

Atualmente é um dos membros ativos na caçada, uma protetora que não tem medo de enfrentar os monstros para defender o clã. Por isso por ventura deparava-se com um membro da organização U.M.B.R.A.E, tendendo a ajudá-los se tiverem o mesmo alvo. Isso aconteceu em uma noite em Massachusetts, quando ia atrás de um vampiro recém nascido descontrolado e deparou-se com agentes especiais.

Uma pequena narração de você matando, ou ajudando um agente da U.M.B.R.A.E*:

A besta sugadora ainda estava por perto, era como se pudesse sentir sua respiração em minha nuca, chamando por meu nome, implorando por uma batalha. Talvez fosse verdade, já que os vampiros eram velozes e traiçoeiros. Não tentei andar em silêncio pelo bosque da cidade, esses monstros tinham uma audição apurada e de qualquer forma me escutaria aproximar. Porém, apesar de não me preocupar em produzir sons, prestava atenção aos que me cercava em busca de pistas que denunciassem uma aproximação ou movimentação.

Para aquela caçada, usava roupas negras. Não aqueles vestidos ridículos que a mídia teimava em caracterizar as bruxas, mas sim uma calça, botas, blusa suave e um colete por cima desta sem estar abotoado. Em minha bota da perna direita, estava escondida uma adaga wicca, um presente de um parente que magicamente duplicava o dano, mais afiada e poderosa, era uma de minhas melhores armas.

Caminhava atenta, com os olhos estreitados e a boca apertada quase formando uma linha em minha face. Meu cabelo ruivo balançava de acordo com o vento, denunciando sua direção e intensidade. Era ter noção dessas pequenas coisas que poderia provar fazer toda a diferença. Ao escutar o estalo de um galho quebrando a minha esquerda, não hesitei em levantar minha perna e pegar de minha bota a adaga, a segurando pela lâmina a arremessei em direção ao som com o máximo de precisão que poderia ter na hora.

Se o rapaz ali presente não tivesse abaixado de susto, a lâmina afiada estaria crava no meio de sua testa. O uniforme que ele usava denunciava prontamente que era um agente, porém ele não sabia que eu não era uma inimiga. O garoto logo se recuperou, grunhiu e saltou para o lado, logo suas mãos ficaram envoltas por raios. Ótimo, um controlador de eletricidade. Antes que pudesse tentar me explicar, ele avançou. Entretanto, ao mesmo tempo em que ele avançava, um vulto mexia-se atrás dele tão rápido que mal pude me concentrar no que fazer, apenas gritar:

- Retactum inimicum

Direcionando o impulso mágico em direção ao vulto que vinha atrás do agente, o vampiro fora jogado contra uma árvore com força suficiente para fazê-la rachar. O garoto meio assustado olhou em direção ao ataque e eu aproveitei para explicar em poucas palavras:

-Eu pensei que você era ele - Não me desculpei, não tinha culpa afinal, estava apenas me defendendo como outro qualquer. Antes que o vampiro escapasse, lancei outro feitiço, este com efeito paralisante, pronunciando com firmeza - Retactum inimicum!

O agente como qualquer outro da organização U.M.B.R.A.E não ficou parado admirando o feito. Avançou rapidamente contra o vampiro jogando água benta nele e o matando. Agradeci mentalmente a ele por não me fazer sujar as mãos com uma raça tão desprezível quanto as desses predadores cruéis.

Deixei que o agente cuidasse de todo o resto e sem me despedi, dei meia volta e retornei o meu caminho para a missão, disposta a contar para minha mãe, a líder do clã, como havia conseguido paralisar o vampiro tão rápido.